Capítulo 1
Uma fábrica em ruínas, tomada por mato, e um carro vermelho velho estacionado na entrada.
Isabela Santos estava com as mãos amarradas atrás das costas, e a boca, de lábios vermelhos, selada com fita adesiva amarela, emitindo apenas sons abafados.
Seu vestido branco estava sujo de terra, revelando pernas finas e delicadas.
Um sequestrador usando uma máscara assustadora estava agachado à sua frente, falando com uma voz rouca e distorcida:
“Srta. Santos, você é a noiva do Vicente Carvalho, 3 milhões de reais não devem ser nada para ele. Vamos lá, faça a ligação.”
Um celular velho foi jogado aos pés dela.
Depois de falar, ele rasgou a fita da boca dela e desamarrou as mãos.
Uma faca afiada foi pressionada contra seu pescoço pálido.
Tum, tum, tum…
Após um tempo, uma voz masculina firme e clara atendeu do outro lado da linha: “Alô?”
Isabela tremia da cabeça aos pés.
“Vicente, eu… fui sequestrada, eles estão pedindo 3 milhões de reais de resgate, você pode… vir me salvar?”
Do outro lado, Vicente pareceu hesitar por um momento.
Então, uma voz ainda mais fria surgiu.
“Isabela, já te disse, a Pamela está doente, o último desejo dela é ter esse casamento, pare de fazer drama!”
Era hoje o dia do casamento deles…
Pamela Ferreira era o primeiro amor de Vicente.
Mas ela estava com uma doença terminal.
Seu último desejo era casar com o amado Vicente.
Quando soube que Vicente havia concordado, Isabela realmente protestou.
Isabela balançava a cabeça desesperada, “Desta vez eu… não estou fazendo drama… por favor, acredite em mim!”
A voz do homem continuava sem emoção, fria como gelo.
“Isabela, o título de Sra. Carvalho sempre será seu, por que você não pode entender isso? Minha paciência tem limite, você já passou dos limites!”
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Cap 1
“Vicente, você realmente não se importa se eu viver ou morrer?”
Isabela mordia os lábios, “Se você não vier me salvar, vamos terminar de vez!”
Vicente, so ouvir isso, franziu a testa.
Lá vem ela com essa história de terminar de novo?
Isabela, por que você não pode simplesmente sossegar?
Vicente estava ficando impaciente.
O sequestrador, sem paciência, pegou o celular,
*Sr. Carvalho, parece que você não se importa muito com essa mulher? 3 milhões são só trocados para você, vai pagar ou não?”
Naquele momento, na igreja.
Vicente estava impecável em um terno branco, segurando o celular.
Pamela, em um vestido de noiva branco, estava à sua frente.
A brisa do mar soprava do lado de fora da igreja.
Os convidados, emocionados, observavam o belo casamento acontecer.
Vicente Carvalho, com frieza, torceu os lábios, “Não vou pagar!”
O sequestrador ficou perplexo.
Devía ter sequestrado o primeiro amor de Vicente, valería mais a pena!
A voz suave de Pamela veio através do telefone.
‘Irmão Vicente, estou tão feliz que você possa realizar o último sonho da minha vida, esse casamento, mesmo que seja falso, já é suficiente para eu lembrar por toda a vida. Se Isabela está tão incomodada a ponto de usar um sequestro para te chantagear, talvez devéssemos cancelar o casamento de hoje.”
‘Pamela, eu prometí a você, vou cumprir.”
O sequestrador estava irritado, “Vicente, sua noiva é tão bonita, não tem medo de que a gente a violente?”
A resposta de Vicente veio com um tom de desprezo, frío como gelo, “Façam o que quiserem, se tiverem coragem, façam isso, talvez eu até pague mais 1 milhão!”
Ao ouvir isso, Isabela forçou as lágrimas de volta.
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