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Capítulo 3
Diego Lopes, o herdeiro do Grupo Lopes, acabara de chegar.
Se o Grupo Carvalho, representado por Vicente, era uma das três maiores potências financeiras do Capital, o Grupo Lopes era definitivamente o número um.-
Iniciado no setor bancário, o Grupo Lopes rapidamente expandiu seus investimentos para abarcar áreas como imóveis, tecnologia, comunicações e fundos.
Praticamente metade dos negócios do Capital tinham a influência da Família Lopes.
Nos bastidores, todos chamavam Diego de Príncipe Herdeiro da Capital.
Isabela já o havia encontrado uma vez.
Era porque a Família Santos tinha um projeto recente que precisava passar pela seleção do Grupo Lopes.
E ela era uma das responsáveis pelo projeto da Família Santos.
Naquele momento, Isabela não podia se dar ao luxo de se preocupar com sua aparência
desordenada.
Num último momento de lucidez, ela estendeu a mão e agarrou a barra da calça social de
Diego.
“Diego… Lopes, por favor, me ajude…”
Diego olhou para baixo e viu Isabela caída no chão, seu olhar escureceu.
O vestido azul e branco dela estava sujo e desarrumado, revelando suas pernas brancas e proporcionais, com seus delicados pés feridos e sangrando.
Ao notar a vermelhidão anormal no rosto dela, Diego franziu a testa ainda mais.
Sem hesitar, ele a pegou nos braços.
Isabela sentiu–se envolta por um aroma amadeirado de pinho, frio e reconfortante.
Diego a colocou no banco do passageiro e fechou a porta.
Encostou–se preguiçosamente na porta do carro, dobrando as mangas e retirando o relógio valioso que usava.
Ele olhou para os três sequestradores corpulentos que se aproximavam e perguntou: “Foram vocês que deram o remédio para ela?”
Sua voz grave e fria era assustadora, mesmo sem ser alta.
Dez minutos depois.
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Diego entrou no carro e tirou a camisa preta manchada de sangue, jogando–a pela janela.
Seu torso era definido, os músculos abdominais se estendendo até a cintura estreita, desaparecendo nas calças sociais pretas.
No banco do passageiro, Isabela estava com os olhos fechados, a testa coberta de suor, seus lábios vermelhos mordidos com força.
Ele a observou por um tempo, seus olhos profundos, e pegou o celular para fazer uma ligação: “Meia hora, venha para a casa de praia no oeste, traga os medicamentos.”
Do outro lado da linha estava Henrique Cardoso, diretor do maior hospital particular da Capital e amigo de infância de Diego.
Ao ouvir, ele não pôde evitar de reclamar.
“Príncipe Herdeiro, do centro até o oeste são duas horas de carro, mesmo que eu corra como louco. Você acha que eu tenho a porta mágica do Doraemon?”
Diego esboçou um sorriso preguiçoso, “Seu jato particular é apenas decoração?”
Henrique: “…”
Quem poderia ser tão importante a ponto de precisar de uma viagem de avião imediatamente?
Ele era mesmo o médico de plantão do famoso CEO?
Depois de desligar, Diego segurou o volante e virou o carro.
O Porsche acelerou como um raio pelas estradas desertas.
Pouco tempo depois, o carro parou em uma luxuosa casa de praia branca.
Quando Diego estacionou, foi surpreendido por uma presença suave e perfumada.
Isabela abriu os olhos, confusa, sentindo ondas de calor e vertigem.
Ela estava com calor e desconfortável, a alça do vestido pendendo do braço, revelando um ombro branco e arredondado.
Ela passou por cima do console central, sentando–se no colo de Diego, com uma mão delicada explorando o peito dele.
O espaço apertado do Porsche estava carregado de tensão.
Diego engoliu em seco, segurando a cintura fina dela com uma mão, enquanto a outra segurava o queixo de Isabela.
Ele a forçou a olhar em seus olhos escuros, sua voz rouca: “Isabela, você sabe quem eu sou?”
Naquele momento, Isabela estava turva, mas ainda tinha uma vaga lembrança.
Ela sorriu, um sorriso sedutor, com os olhos delineados em um charme irresistível.
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