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Capítulo 32
Ela começou a trabalhar no Grupo Santos.
Depois de reconhecer sua família biológica, a Família Santos, foi a avó quem insistiu para que ela se juntasse à empresa.
Inicialmente, aceitou com a intenção de recuperar os laços afetivos perdidos durante 20 anos com a Família Santos.
Além disso, três anos atrás, ela entrou no Grupo Santos de forma anônima e, com muita competência, chegou a ser gerente de marca.
Ao chegar na empresa, dirigiu–se ao escritório.
A assistente Cris estava na porta. “Isabela, o presidente quer falar com você.”
Ela assentiu com a cabeça.
A Família Santos é proprietária de um shopping center; os primeiros sete andares são um grande complexo comercial.
Acima disso, fica o escritório corporativo, com o presidente localizado no 27o andar, o mais
alto.
Isabela chegou ao escritório de Samuel e bateu na porta.
Ouviu uma voz grave e séria lá de dentro. “Entre.”
Isabela abriu a porta e entrou.
Viu Samuel sentado atrás de uma mesa de mármore, na cadeira de escritório.
Samuel lançou–lhe um olhar e jogou um documento sobre a mesa.
“O nosso projeto, Projeto Horizonte, conseguiu um empréstimo bancário, mas foi apenas de 20 milhões. Ainda precisamos de mais 40 milhões. Vá falar com o Vicente e peça para ele nos ajudar. Assim que abrirmos o mercado, devolveremos o dinheiro para o Grupo Carvalho.”
Isabela pegou o documento e deu uma olhada rápida.
O Projeto Horizonte era o foco de Samuel nos últimos dois anos; ele até enviou seu irmão, Daniel, para o País A por um ano para trabalhar nisso.
Isabela também fez muitas pesquisas. Pode–se dizer que o projeto exigiu muito esforço e tempo de todos.
Agora, tudo estava pronto, faltava apenas um último impulso.
“Sr. Santos, eu e Vicente nos separamos. Não vou procurá–lo. Além disso, essa é uma quantia significativa, e ele pode não querer ajudar.”
Ao ouvir isso, Samuel franziu o cenho e levantou–se, emanando uma aura de autoridade.
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“Essa é apenas a sua versão. Não houve nenhum anúncio de rompimento por parte da Família Carvalho.”
“Isabela, sei que você passou por uma situação difícil por causa daquela Pamela. Se conseguir essa quantia com o Vicente, darei 10% das ações do Grupo Santos para você. Seu irmão tem apenas 5%, e a Lúcia não tem nada.”
Isabela riu friamente.
Samuel estava realmente disposto a oferecer muito.
Era uma proposta tentadora, mas ela não iria se submeter a Vicente novamente.
“Sr. Santos, um rompimento pode ser unilateral, não precisamos do consentimento de Vicente,
eu…”
Quando estava prestes a terminar, a porta do escritório foi aberta abruptamente.
Lúcia entrou rapidamente, largando sua bolsa Hermès.
“Papai, o que você quis dizer com esses 10% das ações do Grupo Santos? Quem conseguir o investimento ganha?”
“Por que não bate na porta antes de entrar?” Samuel franziu a testa.
Ela estava escutando do lado de fora sobre as ações do Grupo Santos e, com medo de Isabela conseguir, entrou correndo.
“Desculpa, pai, fiquei ansiosa. Já que Isabela não quer pedir ajuda ao Vicente, eu posso conseguir o investimento para a Família Santos.”
Samuel: “Lúcia, não seja imprudente! Isso não é uma questão familiar pequena, mas um assunto sério da empresa.”
Ela não estava brincando!
Esses 10% das ações do Grupo Santos, com dividendos anuais, eram muito mais do que a mesada que recebia de Ana.
Mesmo que, no futuro, não a sustentassem mais, ela teria uma fonte de renda contínua e
segurança.
Os olhos de Lúcia brilharam.
Além disso, com Isabela rompendo com Vicente, era a oportunidade perfeita para ela se destacar.
Ela rapidamente foi até Samuel e o abraçou.
“Papai, estou quase me formando. Embora eu tenha estudado artes plásticas, não pretendo seguir carreira de artista. Quero entrar no Grupo Santos e contribuir com a Família Santos. Conseguir o investimento será minha forma de começar a trabalhar para a Família Santos. Quando eu entrar, me dê um cargo de gerente ou diretora.”
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