Capítulo 4
Toda a sua presença era como a de um pêssego maduro e suculento, pronto para ser colhido e saboreado.
Ela envolvia o pescoço dele com firmeza, enquanto seu rosto se aninhava no corpo dele, buscando conforto.-
“Diego.”
“Estou tão quente.”
“Não aguento mais.”
“Ajuda–me, por favor.”
Após falar, seus lábios rubros beijaram suavemente o pomo de Adão do homem, subindo até encontrar os lábios dele, entregando–se ao beijo.
O beijo era desajeitado, mas provocava uma reação física no homem.
Diego, com um olhar intenso, fixava–se na mulher cujo rosto estava corado pelo desejo, seus olhos ocultando uma sombra de emoção.
Suas mãos quentes deslizaram devagar pelas costas lisas e delicadas dela, confortando–a com suavidade.
“Isabela, tem certeza de que não vai se arrepender?”
Ele estava longe de ser um cavalheiro.
Isabela balançou a cabeça, murmurando sem parar: “Não vou me arrepender, quero que o Vicente se arrependa!”
Diego arqueou a sobrancelha. “Ah é? Ainda pensa em outro?”
Isabela percebeu que as mãos dele haviam parado.
Sentia como se formigas passeassem por dentro de seu corpo.
Com um olhar de súplica e melancolia, seus lábios se curvaram levemente para baixo, seus olhos ligeiramente embaçados.
‘Não, não tem mais ninguém.”
Vicente já não ocupava mais espaço em seu coração…
Ao ouvir isso, Diego continuou a acariciá–la, sua expressão intrigante, a voz sedutora: “Pede para mim.”
Naquele momento, Isabela só queria que ele a libertasse daquele desejo, mas não sabia como agir.
Sentia que ele a provocava deliberadamente, como se a mantivesse suspensa.
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Capitulo 4
Seus olhos imploravam, vulneráveis e de partir o coração.
“Diego, por favor, me queira.”
Diego sorriu com satisfação, recompensando–a com um beijo, murmurando baixinho: “Boa
menina.”
Isabela, ao ser recompensada, instintivamente umedeceu os lábios secos.
Aproximando–se do ouvido dele, exalou um aroma doce: “Quero dar minha primeira vez para
você!”
Os olhos de Diego brilharam intensamente, um sorriso travesso e sedutor surgiu em seu rosto. “Certo, o Senhor aqui vai te satisfazer.”
Dito isso, ele tomou a iniciativa, segurando a nuca dela, beijando–a novamente.
Diferente do toque suave de antes, ele a beijou com urgência e intensidade, explorando a doçura de seus lábios com voracidade.
Isabela sentia–se flutuando em ondas, submersa.
Ela se aproximava ainda mais dele, ansiosa.
Um calor percorreu as veias de Diego, atingindo direto seu coração.
Sua habitual compostura e dignidade esvaíram–se naquele instante.
Em um piscar de olhos.
Dentro do carro fechado, o vestido dela e a calça dele estavam jogados de forma desordenada.
Na janela do carro, as sombras dos dois se entrelaçavam em uma dança apaixonada.
Algumas horas depois.
Diego olhou para a mancha de sangue na calça social, seu olhar profundo e contemplativo.
Ele levantou Isabela, cobrindo–a com o paletó, protegendo–a completamente.
Entrou na casa, indo direto para o quarto.
Após satisfazer–se, Diego estava um pouco mais paciente, cuidando dela, lavando–a e secando seu cabelo.
Depois, colocou–a na cama, cobrindo–a com um edredom de seda.
Na sala.
Henrique estava esparramado no sofá, folheando distraidamente uma revista da mesa.
Ao ver Diego sair do quarto com uma camisa estampada, os primeiros botões abertos, marcas de batom vermelho no pescoço como cerejas evidentes, ele ajeitou os óculos e olhou o relógio,
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Capitulo 4
já passava das dez da noite.
Ele esperou o Príncipe Herdeiro por cinco horas inteiras!
Que noite intensa e duradoura!
Henrique deu um sorriso enviesado.
“Príncipe Herdeiro, ainda bem que estamos em uma área de férias isolada, se não, com esse carro de luxo balançando por horas, poderiam pensar que era um terremoto!”