Capítulo 7
Isabela ficou tão assustada que sua voz até gaguejou, “O quê, o qué?”
Naquele momento, suas bochechas não estavam apenas vermelhas, estavam tão rubras que poderiam pingar sangue.
Ela, que até poucas horas atrás só tinha uma experiência vaga!
Viro quê?
Como assim?
Meu Deus!
Será que ela poderia assistir a um filme para compensar seus limitados 23 anos de conhecimento?
Diego observava o embaraço no rosto de Isabela, como se uma nuvem de fogo se espalhasse por todo o corpo dela.
Sua pele estava tingida de um tom rosado, seus olhos negros e brilhantes ora mostravam vergonha, ora irritação, sem coragem de reagir.
Aquele jeito adorável e tímido dela, de alguma forma, o divertiu.
Diego arqueou levemente suas sobrancelhas longas e estreitas.
Seu olhar fixou–se nos lábios dela, tão vividos e atraentes, enquanto suas pupilas escuras e profundas revelavam uma intensidade sombria.
“Isabela,” Diego chamou seu nome com uma voz carregada de desejo, baixa e envolvente, “me beija.”
Isabela ficou com a boca seca e o corpo quente sob o olhar ardente e profundo do homem.
Sua mente estava repleta das palavras sugestivas e autoritárias dele: “Me beija.”
Nesse momento, de repente, tudo ficou claro para ela.
Se Vicente não se importava com ela por causa de Pamela.
Por que ela deveria se privar?
Por que ela deveria se manter fiel a ele?
E à sua frente estava Diego, um homem absolutamente perfeito.
Ele era bonito, com um corpo impecável e uma capacidade impressionante.
Havia tantas mulheres ricas na capital que queriam conquistá–lo.
O mais importante, ele não perdia em nada para Vicente!!
Dormir com ele não seria uma má escolha para Isabela.
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Capitulo 7
Ela respirou fundo e abaixou a cabeça.
Imitando a forma como ele a beijava, ela tocou seus lábios finos.
Os lábios dele eram finos, levemente frios, com um aroma sutil e único.
Diego sentiu o calor doce da respiração dela, e sua própria respiração se intensificou.
O beijo de Isabela desceu até seu pomo de adão, lambendo e deslizando, depois continuou descendo até a clavícula dele, movendo–se suavemente.
Diego respirava pesadamente, seu pomo de adão subia e descia com força, notável no silêncio
da noite.
Isabela ouviu, e uma corrente elétrica percorreu seu corpo, chegando ao coração.
Seu corpo estremeceu ligeiramente, e tudo o que ela podia pensar era como seu coração batia tão rápido enquanto o beijava.
Ele rapidamente se virou, prendendo as mãos delicadas dela acima da cabeça, mais uma vez a pressionando debaixo dele.
Ele mordeu seus lábios vermelhos, sua voz rouca até o extremo, “Você, sua pequena sedutora, aprende rápido.”
E então, ele a beijou novamente.
O sangue de Isabela estava fervendo com o beijo.
Ela queria fugir, mas suas mãos estavam presas, incapazes de se mover, seu corpo todo preso na cabeceira da cama.
Ela soltou um gemido impotente, sem saber se ainda era efeito do remédio, mas ela queria mais.
Naquele momento, ela não conseguia pensar em mais nada.
O quarto estava imerso em um calor e umidade cúmplices, fundindo–se lentamente com a luz.
As sombras dos dois, uma noite de loucura.
Vicente e Pamela realizaram a cerimônia de casamento na igreja e, em seguida, ele a levou de volta ao hospital na capital para descansar.
O quarto de Pamela ficava no andar VIP, e Vicente pagou por um ano inteiro de tratamento.
O médico responsável, Jorge Mendes, administrou uma injeção para acalmá–la.
Ao sair do quarto, ele disse a Vicente:
“Pamela tem estado tranquila ultimamente, e a condição do coração dela está bastante estável. Se continuar assim, sua expectativa de vida pode até aumentar.”
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Vicente assentiu.
Jorge queria dizer algo mais, mas ao ver que Vicente parecia cansado, decidiu se retirar.
Vicente abriu a porta do quarto e entrou.